O Jovem e à atribuição
Em uma noite de luar, um jovem viu uma estrela muito brilhante no céu. De tão admirado perante tanta beleza, resolveu chamá-la de felicidade. Dias depois, repleto de esperança e ansiedade para olhar para a felicidade, percebeu que ela havia sumido. Insistiu e passou a noite toda esperando por ela, mas nada da sua estrela apareceu.
No outro dia, todo esperançoso, voltou a olhar para o céu, mas a felicidade tinha desaparecido. Sentindo-se frustrado, ficou a pensar que muitas vezes atribui-se felicidade a algo incerto, intocável, indomável e com vontades próprias.
Ao ir para a escola todo tristonho, viu ao longe uma moça que caminhava devagar e que propositalmente desejava que ele a acompanhasse. Após um tempo, ele de fato conseguiu acompanhá-la e, por sua vez, ela o cumprimentou e começou a conversar.
Devido àquela amizade conquistada ao longo do caminho, ele já não estava mais triste, pois ela, com toda a simpatia, o contagiou de alegria. A moça, sem perder tempo, desejava vê-lo outras vezes, e ele, muito alegre, perguntou o nome dela. A moça respondeu: "Pode me chamar de FELICIDADE."