Desejos e delírios
Ela sempre o esperava no portão
Era o momento que alegrava o coração
Uma chama que trazia emoção
Tranquilidade que a alimentava de sensação.
Naquela tarde fria e chuvosa
Na alma, algo deixa-lhe nervosa
Ventos de tristeza, afeição chorosa
Caía nos seus sentimentos sem demora.
Chega a notícia por meio da solidão
A esperança cala em seu coração
Na certeza das lágrimas ir ao chão
E, no suor trêmulo de suas mãos.
Neste momento de aflição e agonia
Sussurros na alma, ela sentia
Era um “acorda, amor” já é dia
Vem, vamos de alegria.