O rapaz e a felicidade
Perto de uma determinada estrada, localizava-se uma casinha simples, com paredes feitas de varas e barro, cobertura de palhas de coqueiro e portas frágeis e singelas. Em seu quintal, havia uma plantação com árvores frutíferas, onde os pássaros, com cânticos melódicos, deixavam o amanhecer poético. Apesar de tanta humildade, a casinha era habitada por uma sensação harmônica, como quem é feliz com a felicidade de quem se ama na incondicionalidade. Fonte de felicidade, era como o rapaz a considerava. Ele cuidava de um belo jardim para que a casinha ficasse enfeitada e perfumada. Ao amanhecer, pegava seu material de trabalho e ia para o roçado (lugar onde plantava sua lavoura), mas antes cuidava do jardim e agradecia a Deus por sua simples moradia em sinal de gratidão. O jovem saía de casa todo feliz, e quando ele achava que estava no cume da felicidade, ficava ainda mais feliz, como se fosse possível medir a sua intensidade. Havia, porém, uma explicação: além da esplendorosa paisagem e do...